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Você já fez sua lista da bota?


Oi Gente!


Hoje é dia de mais uma bomba de efeito moral, e mais uma perguntinha pra te fazer pensar: Você já fez a sua lista da bota?


Pera... primeiro deixa eu explicar o que é lista da bota, se você não sabe.


No ano de 2008, estreou um filme chamado Antes de partir (o nome original em inglês é “The bucket list”, que significa a lista da bota). Nesse filme, dois senhores se conhecem no hospital, enquanto fazem tratamento contra câncer. Um deles, o dono do hospital, interpretado pelo maravilhoso Jack Nicholson, é um homem muito rico e arrogante, que não tem muito contato com a família. O outro, interpretado pelo sensacional Morgan Freeman, é um mecânico que sempre sonhou em ser professor de história (o cara sabe tudo de tudo que tem pra saber sobre a história humana), mas por forças contrárias teve que refazer suas escolhas. Depois de passar alguns dias dividindo o quarto no hospital, os dois recebem a notícia de que irão morrer em no máximo um ano. Chocados, eles veem na amizade um do outro forças para não desmoronar, e resolvem escrever uma lista de coisas para fazerem juntos antes de bater as botas. Daí até o final do filme, são só situações mirabolantes e inusitadas! Se você nunca assistiu, eu recomendo! Não é uma simples comédia. Tem coisas nesse filme que fazem a gente refletir e pensar, e é exatamente o que eu quero discutir nesse post.


Uma vez, eu e meu noivo discutíamos sobre isso. Eu perguntava a ele porque será que só as pessoas que estão doentes podem fazer essas “loucuras”? Porque, quando você está morrendo, você automaticamente ganha um salvo conduto pra fazer literalmente o que quiser, até coisas ilegais? Se você estiver saudável e chegar pras pessoas e dizer: “vou largar o emprego e a família, estou indo conhecer o mundo, não sei quando volto!”, todo mundo vai cair em cima de você, do jeito ruim! Mas se depois de terminar de falar isso você disser que descobriu que está com câncer, as pessoas fazem até uma vaquinha pra te ajudar a custear sua “loucura”. Entendeu a ironia? Porquê você só pode aproveitar a vida se você estiver quase morrendo?


“O problema é que você pensa que tem tempo”, disse uma pessoa importante que eu não lembro agora! Mesmo que você não tenha uma doença terminal, você pode passar dessa pra melhor amanhã mesmo... num acidente de carro, com um ataque cardíaco, afogado na banheira (ah, pode acontecer!).


Então, agora que você já entendeu a minha lógica, voltemos ao começo do post e eu pergunto de novo: Você já fez a sua lista da bota?


Muita gente vai responder que não, e provavelmente vai colocar uma porção de condições para não ter feito, tais como:


1 - É preciso ser rico pra fazer essas coisas...

2 - Não tenho tempo de ficar sonhando...

3 - Tem pessoas que dependem de mim. Não posso ser irresponsável...


A minha resposta para todas as opções acima é: BESTEIRA!!!


1 - Ninguém precisa ser rico para realizar sonhos.

2 – Se você só tem tempo para o trabalho, então não merece estar vivo.

3 – Irresponsabilidade e mente aberta são coisas completamente diferentes!


É muito comum as pessoas se arrependerem de coisas que já fizeram, mas você já se arrependeu de alguma que não fez? Se já, imagine no final da sua vida, quando você olhar pra trás e perceber que deixou de fazer tudo que queria por causa das escolhas de outras pessoas, ou de algumas situações que apareceram pelo caminho... Se você continuar vivendo e pensando exatamente como está agora, o que acha que vai sentir no fim da sua vida? Felicidade ou decepção?


É muito raro encontrar pessoas nesse mundo que realmente vivem e gostam de viver. O segredo dessas pessoas é justamente esse: fazer o que querem fazer. Viver a vida ao máximo! Estar com as pessoas que amam, comer o que gostam de comer, trabalhar com o que gostam de fazer, estar onde querem estar... Essas pessoas não precisam de listas da bota. Elas realizam o que escreveriam nessa lista em cada dia das suas vidas.


Porém, se você não consegue ser espontâneo assim, vamos lá! Pegue um papel e uma caneta... pode até ser um guardanapo e um lápis! Pense nas coisas que gostaria de fazer desde que se entende por gente! Elimine o impossível, as coisas que fariam mal pra sua integridade física, as coisas que magoariam profundamente alguém que você ama muito (ou não! Essa é a beleza! Se arriscar!), e cole no seu mural, parede, porta do guarda roupa, espelho, painel do carro! Mas não vale fazer isso e desistir! Não vale pensar que daria muito trabalho, ou precisaria de muito dinheiro, ou não há tempo, disposição nem oportunidade de realizar essa lista! Se não conseguir fazer algo de uma forma, tente de outro jeito, um outro dia, com outra pessoa!


Já pensou na felicidade que você vai sentir quando terminar de fazer tudo que está escrito nessa lista? E olha que tem gente que vai continuar acrescentando itens, e nunca vai cansar de realizar sonhos! Ser feliz é viciante!


Uma dica: faça isso e registre! Tire fotos, faça vídeos, pegue souvenirs... Pra que você lembre de tudo quando for velho e não lembrar de mais nada (porque todos nós vamos chegar nessa fase um dia, se Deus não quiser que você morra jovem!) e sorria de novo pensando em toda a felicidade que já sentiu! Mostre pros seus amigos, filhos, netos... digo como o vovô ou a vovó aqui foi corajosa, e quantas coisas divertidas já fez na vida! Isso com certeza vai inspirar todos ao seu redor a viverem intensamente também!


Termino esse post com um trecho de uma música que eu gosto muito! A letra toda dela é bem impactante, mas só o refrão já resume tudo que eu escrevi aqui, e vou até deixar o link dela aqui pra você procurar no YouTube! O clip conta a história de um garoto que convive com uma doença há 15 anos, mas não deixa sua vida ser afetada por isso. Ele não sabe se e quando vai morrer, mas não deixa de se arriscar fazendo e vivendo tudo que quer viver! Maaaaas, como eu já disse antes, você não precisa ouvir uma sentença de morte pra se libertar! Não deixe sua felicidade pra depois!


I did it all / Eu fiz de tudo

I owned every second / Eu aproveitei cada segundo

that this world could give / que esse mundo poderia dar

I saw so many places / eu vi muitos lugares

the things that I did / as coisas que eu fiz

With every broken bone / Mesmo com ossos quebrados

I swear I lived / eu juro que vivi

Se você gostou desse post, ou quer dar um pitaco, eu vou adorar ler! Põe um comentário aqui embaixo!


Beijo beijo!



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